"Pesquisa é o processo de entrar em vielas para ver se elas são becos sem saída." (Marston Bates)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

ARTIGO DE PESQUISA: 'SIGNIFICADO DO USO DO COPINHO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: A VIVÊNCIA MATERNA'

CLIC e leia o artigo
por completo
Esta pesquisa teve como objetivo: 

Compreender o significado da mãe do bebê de baixo peso ao nascer em alimentar seu filho através do copinho. 
(...) 
Este o estudo apontou alguns desafios para os profissionais de saúde, em especial para o enfermeiro, frente à prática de alimentação do bebê de baixo peso por meio deste utensílio.




segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Concurso para: ENFERMEIROS, MÉDICOS, FISIOTERAPEUTAS e outros...


CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO NO QUADRO DE OFICIAIS DE SAÚDE (QOS) DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, PARA O ANO DE 2013 (QOS/2013).

As inscrições serão feitas somente via Internet, através do site  
www.pmmg.mg.gov.br/crs, no período de  11/02/2013 a 27/02/2013.

Veja edital.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O que é: CETONA , CETOACIDOSE e HÁLITO CETÔNICO

1. CETONA ... O QUE É?

As cetonas são compostos orgânicos caracterizados pela presença do grupamento —C(=O)—, carbonila, ligado a dois radicais orgânicos. Apresentam uma fórmula geral R—C(=O)—R', em que R e R' podem ser iguais (cetonas simples ou simétricas) ou diferentes (cetonas mistas ou assimétricas); alifáticos ou aromáticossaturados ou insaturados. R e R' podem também estar unidos. Nesse caso, compõem um ciclo (cetonas cíclicas).

A presença de cetonas seja em medições na urina e no sangue é muito perigosa e pode levar o diabético a um coma por cetoacidose, sendo que o tratamento da mesma deve ser feito no hospital, pois requer hidratação do paciente, além de reposição e normalização de eletrólitos e regulação dos níveis de glicemia.


2. O QUE É ... CETOACIDOSE?

O corpo utiliza glicose como fonte de energia.

A insulina ajuda a transferir a glicose do sangue para as células do corpo de forma que ela possa ser usada como fonte de energia.

Quando há falta de insulina e o corpo não consegue usar a glicose como fonte de energia, as células utilizam outras vias para manter seu funcionamento. 


É assim que os hormônios cortisol, adrenalina e glucagon entram em ação e promovem a formação de mais glicose pelo fígado através da utilização do tecido adiposo (gordura). Nesse processo de quebra da gordura são produzidos alguns compostos chamados corpos cetônicos que também fornecem energia, juntamente com os ácidos B- hidroxibutírico e o ácido acetoacético. Esses dois últimos acidificam o sangue e é isso que traz enorme risco a vida.
Nessa condição o paciente vai apresentar uma glicemia muito alta podendo alcançar até 600mg/dL. Os sintomas iniciais são poliúria (urinar demais), muita sede e fome. Posteriormente o paciente irá evoluir com desidratação, ritmo cardíaco acelerado (sensação de 'batedeira'), pressão baixa, náuseas, vômitos, dor na barriga, fraqueza, confusão mental e o famoso hálito cetônico que é justamente o cheiro de cetonas proveniente desses ácidos que estão aumentados no sangue.
Essa acidez é extremamente desfavorável para o organismo, porque a maioria das reações químicas que acontecem a cada segundo em nossas células depende de uma faixa muito estreita de pH. Isso significa que o grau de acidez não pode variar muito.

Sempre que o nível de glicose no sangue estiver acima de 240 mg/dl durante alguns dias, é importante testar o nível de cetonas.

A cetoacidose diabética é uma complicação aguda grave, potencialmente mortal.

Acontece em diabéticos do tipo 1 e muito raramente no tipo 2. Se não tratada, leva os pacientes a óbito em 100% dos casos, porém, se tratada corretamente, menos de 5% dos acometidos terão esse desfecho triste.

cetoacidose-diabetica

POR ISSO É MUITO IMPORTANTE O CONHECIMENTO DESSA CONDIÇÃO POR TODOS OS DIABÉTICOS E PELOS SEUS CUIDADORES.

O TRATAMENTO:
É feito com reposição de líquidos através do soro fisiológico, insulina na dose correta e potássio que se encontra diminuído no sangue devido à grande quantidade de urina eliminada.  A falta de potássio pode levar a sérias arritmias cardíacas que geralmente levam ao óbito. Por isso é muito importante que o tratamento seja realizado pela equipe médica o mais rápido possível.

3. HÁLITO CETÔNICO ...  O QUE É?

A glicose é a fonte primeira de energia para as nossas células, principalmente para as de nosso cérebro e músculos.

Entretanto, no caso de diabetes e jejum prolongado, o organismo identifica a falta de suprimentos e busca outras formas de obter energia. Assim, para obter a glicose, utiliza moléculas de oxaloacetato para entrar na via da neoglicogênese a fim de disponibilizá-la.

Há, também, a quebra de ácidos graxos para obtenção de energia. Nesse processo, há a liberação da acetil coenzima A.

Como esta última só consegue entrar no Ciclo de Krebs se unindo ao oxaloacetato, é degradada a corpos cetônicos: acetoacetato, beta-hidroxibutirato e acetona. 

O fígado é o principal órgão que produz tais substãncias. Estas vão de suas mitocôndrias para o sangue, que as transporta. A produção excessiva destes compostos é denominada CETOSE, podendo causar acidez sanguínea - CETOACIDOSE - a longo prazo.

A acetona, dificilmente oxidada e volátil é eliminada pela urina (cetonúria) e expelida pela boca, conferindo um odor característico, bastante similar ao de frutas envelhecidas, denominado HÁLITO CETÔNICO.

Há 03 circunstâncias que isto ocorre: 


1- Quando a pessoa está muito tempo de jejum.
2- Se sua dieta é rica em gorduras e pobre em açúcares.
3- sofre de diabetes melito.



FONTES:
  1. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cetona
  2. http://quimicanomundo.blogspot.com.br/2008/08/voc-tem-hlito-cetnico-o-que-isso-mesmo.html
  3. http://www.brasilescola.com/biologia/o-que-halito-cetonico.htm
  4. http://www.walterminicucci.com.br/topicos/13-diabetes/66-cetoacidose-diabetica

domingo, 6 de janeiro de 2013

Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC)


A Iniciativa Hospital Amigo da Criança – IHAC – foi idealizada em 1990 pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo UNICEF para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno. O objetivo é mobilizar os funcionários dos estabelecimentos de saúde para que mudem condutas e rotinas responsáveis pelos elevados índices de desmame precoce. Para isso, foram estabelecidos os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno.

Dez Passos Para o Sucesso do Aleitamento Materno
1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2. Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3. Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação.
4. Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto.
5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos.
6. Não dar a recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7. Praticar o alojamento conjunto - permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia.
8. Encorajar a amamentação sob livre demanda.
9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.
10. Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação, para onde as mães devem ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.
Em 2001, dez anos após o lançamento do programa, havia 31 mil estabelecimentos qualificados como "amigos da criança" por terem conseguido implantar com sucesso os dez passos. No Brasil, a iniciativa foi adotada pelo Ministério da Saúde em 1992. Em 2012, havia 335 hospitais com esta qualificação.

FONTES: 
  1. http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_9994.htm
  2. http://pt.wikipedia.org/wiki/Iniciativa_Hospital_Amigo_da_Crian%C3%A7a

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

SONDAGEM VESICAL

CONCEITO:


É a introdução de uma sonda ou cateter que pode ser realiza através da uretra ou por via supra-púbica, até a bexiga a fim de retirar a urina, com o objetivo de remoção da urina.

VIA URETRAL: 

VIA SUPRA-PÚBICA:


INDICAÇÕES:

- Quando o paciente está impossibilitado de urinar;
- Para colher urina asséptica para exames;
- No preparo pré-parto, 
pré-operatório e exames pélvicos (quando indicados);
- Em pacientes com incontinência urinária;
- Diagnóstico de estenose: (estreitamento anormal de um vaso sanguíneo, outro órgão ou estrutura tubular do corpo);
- Administração de fármacos intravesicais;
- Mielomeningocele (defeito congênito em que a espinha dorsal e o canal espinhal não se fecham antes do nascimento. A doença é um tipo de espinha bífida.).

O cateterismo vesical pode ser denominado de duas maneira, que são de acordo com sua função e tempo de permanência:

Sondagem de Alívio: quando existe uma retirada da sonda após o procedimento
(ex: bexiga neurogênica).

Sondagem de Demora: quando há necessidade de estender por no máximo 15 dias a permanência do cateter.

    OBS: Em casos de cateterismo vesical de demora, a bexiga não se enche 
nem se contrai para seu esvaziamento, perdendo com o tempo um pouco de sua tonicidade e levando a incapacidade de contração do 
músculo esfíncter uretral interno.


CONTRAINDICAÇÕES:

Existem algumas situações que evita-se o cateterismo uretral pelo risco de complicações, são elas:

·         Traumatismo de períneo, com ou sem fraturas de ossos pélvicos;
·         Dificuldade de passagem da sonda;
·         Processos infecciosos na região;
·         Falta de cateteres urinários apropriados;
·         História de cirurgia na uretra.

OBS: Nessas situações opta-se pela sondagem suprapúbica.



COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO USO DE CATETERES URINÁRIOS:

Agudas: Infecções urinárias sintomáticas associadas a curta permanência do cateter, podendo incluir quadros de hipertermia, pielonefrite aguda podendo o paciente evoluir para sepse e morte.

Crônicas: urinárias sintomáticas associadas a longa permanência do cateter, incluindo obstrução do cateter, cálculos urinários, infecções periurinárias localizadas, inflamações renais crônicas e após muitos anos, câncer de bexiga.

Seguramente, o cateterismo vesical constitui o procedimento médico mais amplamente praticado e segue sendo de inestimável valor para o diagnóstico e tratamento de vários processos patológicos. No entanto, a sua execução pode ter sérias complicações, se realizada sem os cuidados básicos da instrumentação urológica.

Bacteriúria invariavelmente acompanha o cateterismo vesical de longa duração.


Muitos fatores têm sido identificados 
como responsáveis pela alta prevalência de bacteriúria associada ao cateter, como o sexo feminino, idade avançada, comorbidades (fatores de risco inalteráveis); e indicação de cateterização, duração da cateterização, cuidados com o cateter e 
sistema de drenagem e contaminação cruzada (fatores de risco alteráveis).






Estratégias efetivas para reduzir a incidência de infecções associadas ao cateter incluem inserção estéril e cuidados com o cateter, remoção o mais precoce possível e o uso de um sistema de coleta fechado. 


Episódios sintomáticos de infecção em pacientes com cateteres devem ser tratados com agentes antimicrobianos, como recomendado para infecções complicadas do trato urinário. Tratamento de bacteriúria assintomática aparentemente tem pouco benefício em pacientes com cateteres.





CATETERISMO FEMININO:

CATETERISMO MASCULINO:

CATETERISMO SUPRA-PÚBICA:

FONTES:

  1. http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/361.pdf
  2. http://enfermagembydiogo.blogspot.com.br/2012/03/cateterismo-vesical.html