"Pesquisa é o processo de entrar em vielas para ver se elas são becos sem saída." (Marston Bates)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

obstinação terapêutica..."- Como saber qual é o limite?"

     Esse tema da obstinação terapêutica é complicado. Hoje, procura-se confrontar tal obstinação com o conceito de "cuidados paliativos".

Mas,  "- Como saber qual é o limite?" 

"Na hora de suspender uma terapêutica, depois de consultar a equipe inteira e a família, deparamos com a incógnita: -E se o paciente reagir? (...) A dúvida faz o certo e o errado ficarem muito parecida. E muitas vezes o profissional exagera movido pela pressão da família, que quer tentar o impossível, ou por se sentir desafiado pela ciência."
(Dra. Beatriz Camargo, chefe da Pediatria do Hospital do Câncer, de São Paulo -http://br.monografias.com/trabalhos3/eutanasia/eutanasia2.shtml)

A BIOÉTICA vem tratar dos conflitos existentes entre a Ciência e os direitos dos cidadãos. 
Pede ela que ao fim de uma vida, a pessoa seja esclarecida do sobre a doença, as chances de cura, o tipo de terapia adotado e que também deve participar das decisões sobre a suspensão do tratamento.

Mas...

 - Como saber qual é o limite? 

- O que fazer com aqueles sem possibilidades terapêuticas? 

- Continuar o tratamento ou parar, quando e em que bases?



A distanásia torna-se objeto de estudo de médicos e de profissionais de saúde.

"Envolve dilemas morais, problemas de comunicação sobre o prognóstico ao paciente e seus familiares e emoções difíceis por parte do médico, como a sensação pessoal de frustração, fracasso, onipotência e culpa. Por isso, ainda não existe um consenso entre a comunidade médica sobre a condução do tratamento de pacientes em situações limite, em que a terapia não melhora a sobrevida do indivíduo e pode ser, assim, considerada fútil.

A terapêutica fútil, usada como sinônimo para distanásia no jargão dos médicos e enfermeiros das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), torna a morte um processo lento, acompanhado de dor e sofrimento do paciente e seus familiares.

Dr. José Barreto Carvalheira
O oncologista clínico e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), José Barreto Carvalheira, afirma que o reaparecimento da terapia fútil ocorreu na última década, em decorrência do desenvolvimento de novas drogas para tratar o câncer e da disseminação da informação e propaganda sobre elas. 
A melhor tolerância às medicações foi outro fator que contribuiu para esse ressurgimento. 
Mas os problemas de comunicação entre médicos e pacientes desempenham, talvez, o papel principal na distanásia. "Freqüentemente, eles não conversam com seus pacientes sobre o prognóstico ou falam de forma abstrata e estes confundem o termo 'resposta ao tratamento' com 'cura', quando não preferem simplesmente negar o estado terminal da doença", diz Carvalheira. 
Essa diferença de perspectivas leva a maioria dos doentes a preferir os tratamentos agressivos, com muitos efeitos colaterais e poucos benefícios."

Mas,  "- Como saber qual é o limite?" 

"Nossa atuação enquanto profissional de saúde classicamente se baseia em dois princípios: a preservação da vida e o alívio do sofrimento. (...) Não se deve desistir de cuidar só porque o curar se tornou impossível. O universo do cuidar é mais abrangente que o do curar. Podemos não curar sempre o paciente, mas sempre poderemos cuidar de um paciente portador de câncer e diminuir seu sofrimento, oferecendo suporte, informação, conforto e dignidade ao paciente e sua família."

sexta-feira, 3 de junho de 2011

PARAPLÉGICO BAIANO VOLTA A MOVER AS PERNAS


   3O dias após do PM, de 47 anos (nome não identificado) ter realizado o transplante com Células-Tronco, no Hospital Espanhol-BA, começa a aparecer os resultados.


   Depois de 9 anos com paraplegia, devido a um acidente, o PM  consegue ficar de pé no espaldar (aparelho que lembra uma escada) e ganhar controle de tronco. Conseguiu também ampliar o volume da bexiga, de 45 ml para 300 ml, alcançando algum controle de funções, como a urina, e aumentou a massa muscular da perna e da coxa.
   Essa pesquisa de transplante com Células-Tronco é financiada pelo Ministério da Saúde, tendo como parceiros a Fundação Oswaldo Cruz, o Hospital Espanhol e o Centro de Biotecnologia do Hospital São Rafael (CBTC).

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Seminário promovido pelo Coren-BA homenageia a Semana de Enfermagem

   Foi muito bom ter participado desse evento, promovido pelo Conselho de Enfermagem da Bahia, onde cerca de dois mil profissionais e estudantes de Enfermagem lotaram o auditório Iemanjá no Centro de Convenções da Bahia, no dia 18 de maio, em Comemoração à Semana da Enfermagem.
   Com o Tema central “A qualidade da Enfermagem e o cuidar nos novos tempos”, Dra. Gícele Dórea parabenizou todos os profissionais do setor, enfatizando a necessidade da busca de conhecimentos importante para o aprimoramento profissional, diante dos constantes desafios do mercado de trabalho e frente a velocidade dos avanços tecnológicos e científicos da atualidade.

   Os temas foram apresentados por:
1. Dra. Silvia Maria Barreto da Silva, especialista em Administração, Psicóloga clínica e terapeuta cognitiva, Docente dos Cursos de Enfermagem e Medicina da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.
TEMA: Você tem tempo para ser feliz?
2. Dra. Verônica Côrtes, Psicóloga, Mestre em Psicologia Social e do Trabalho,Docente da UNIVASF respectivamente.
TEMA: Assédio Moral
3 Dra. Maria de Jesus Harada, Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela UNIFESP, Membro da REBRAENSP, Pólo São Paulo,
TEMA : os Dez passos para segurança do paciente
4. Dra. Márcia Perrucho, Coordenadora do Curso de Enfermagem da Faculdade UNIME , Profª da Pós Graduação em UTI e Emergência da Faculdade Social e Mestra em Enfermagem pela UFBA,
TEMA: Qualidade da formação profissional X Assistência de Enfermagem.

   Participaram do evento os ANJOS DA ENFERMAGEM – NÚCLEO BAHIA, formado por acadêmicos de enfermagem da UNIME e da FACULDADE BAHIANA DE ENFERMAGEM, voluntários, que no seu dia a dia desenvolvem atividades com crianças portadoras de câncer nos hospitais Martagão Gesteira e Aristides Maltez. De forma lúdica nos apresentaram a peça “CHAPEUZINHO VERMELHO”, num cenário hospitalar.

   E para finalizar o evento, foi realizado o sorteio de três passagens aéreas para o 14º CBCENF, que acontecerá em Curitiba de 8 a 11 de agosto e um ano de assinatura da Revista Nurse. Os participantes se deliciaram com a apresentação musical do músico Felipe Grimaldi e mais 3 integrantes.

OBS: VEJAM AS FOTOS QUE ESTÃO EM SLIDE, NA COLUNA AO LADO...