"Pesquisa é o processo de entrar em vielas para ver se elas são becos sem saída." (Marston Bates)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Artéria poplítea e Artéria tibial anterior



A artéria poplítea é continuação da femoral superficial, a partir do segmento distal da coxa, ao nível da transição dos terços proximal e médio da tíbia ramifica- se em art. Tibial anterior e tronco tíbio- fibular. A artéria poplítea está situada no cavo poplíteo e estende-se do forame do adutor magno até a borda inferior do músculo poplíteo.

Na anatomia, a artéria tibial anterior leva o sangue da artéria poplítea para o compartimento anterior da perna e superfície dorsal do pé.
É acompanhada de uma veia profunda, a veia tibial anterior, ao longo de sua trajetória.

domingo, 4 de agosto de 2013

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA



Ocorre quando o organismo não realiza a troca de oxigênio por dióxido de carbono adequadamente, isto faz com que o nível de dióxido de carbono (CO2) se eleve e o de oxigênio (O2) diminua, causando hipóxia 


Tipos: 

- Aguda: é a falência respiratória que surge nos pacientes cujos pulmões eram estrutural e funcionalmente normais, ocorre rapidamente. 
- Crônica: é a falência respiratória que surge nos pacientes com doença pulmonar crônica, surge em período de meses ou anos.

Causas:

ventilação inadequada, obstrução de vias aéreas superiores, uso de drogas, anestésicos, doenças pulmonares pré-existentes, complicações pós-operatórias, politraumatismos, etc.



Sinais Clínicos: 

- ↑ FC (Freqüência Cardíaca) 
- ↑ FR (Freqüência respiratória) 
- Hipóxia (dispnéia, taquipnéia, hipotensão, taquicardia, bradicardia, arritmias, cianose) 
- Desorientação, queda do nível de consciência, agitação psicomotora) 
- Uso de músculos acessórios da respiração 
- Sudorese

Cuidados de Enfermagem: 

- organizar material de acordo com método de administração de oxigênio; 
- manter nível de água no umidificador adequado; 
- trocar água do umidificador diariamente e/ou de acordo com instruções da CCIH; 
- explicar o procedimento ao paciente; 
- manter nível de comunicação durante o procedimento; 
- observar possíveis alterações; 
- observar freqüentemente as condições de permeabilidade dos cateteres e/ ou sondas; 
- realizar troca dos cateteres nasais ou máscaras faciais; 
- descartar e/ou desinfectar material em expurgo.

Métodos de administração de oxigênio:


1- Catéter nasal simples ou tipo óculos: introdução de um catéter na narina ligado a um sistema de oxi-gênio umidificado – fluxo de 3 a 6 litros/min. 
2- Máscaras faciais: (Venturi) máscaras que cobrem a boca e o nariz, de plástico, com orifício lateral, transparente e fornecem concentração de oxigênio de acordo com as válvulas que as acompanha li-gado a um sistema de umidificação. 
3- Bolsa auto-inflável: (ambú) máscara que é comprimida na face do paciente, podendo ser conectado ao oxigênio umidificado. 
4- Tenda facial de oxigênio: uso limitado pela dificuldade de manuseio, sendo mais utilizado para cri-anças; fornecem baixa concentração de oxigênio. 

sábado, 27 de julho de 2013

SONDAGEM NASOGÁSTRICA


DEFINIÇÃO:

A Sonda Nasogástrica é um tubo de polivinil que quando prescrito, deve ser tecnicamente introduzido desde as narinas até o estômago. Sua finalidade está associada à maneira com ficará instalada no paciente. 



OBJETIVO DA SONDA NASOGÁSTRICA:

A maneira como ela estará instalada determinará seu objetivo. Pode ser aberta ou fechada.



SONDA NASOGÁSTRICA ABERTA:
Quando o objetivo é drenar líquidos intra-gástrico, a saber:
- esverdeado: Bile
- borra de café: bile + sangue
- sanguinolenta vivo
- sanguinolento escuro
- amarelado
Podemos exemplificar cirurgias onde no pós operatório se deseja o repouso do sistema digestivo e também em casos de intoxicação exógena, onde o conteúdo ingerido precisa ser removido rapidamente.



SONDA NASOGÁSTRICA FECHADA:
Utilizada com finalidade de alimentação, quando por alguma razão o paciente não pode utilizar a boca no processo de digestão. Ex: câncer de língua, anorexia, repouso pós- cirúrgico.




CUIDADOS COMA A ADMINISTRAÇÃO DA DIETA ENTERAL:
- manter o paciente em decúbito elevado.
- lavar a sonda com água destilada após a administração da dieta. 
- utilizar bomba de infusão para a administração da dieta; na infusão por gravidade se pode, inadvertidamente, administrar o volume da dieta muito rapidamente, causando cólicas, distensão abdominal e diarréia. 
- trocar as sondas de polivinil a cada três dias.
sonda intragástrica 
- verificar resíduo gástrico antes de cada infusão em bolus e a cada três horas na infusão contínua; se presente, descontar do volume a ser infundido.


MATERIAL:
Bandeja contendo:
- Sonda Nasogástrica (também chamada de Levine) de numeração 10, 12, 14, 16, 18 (adulto)
- esparadrapo
- xilocaína gel
- gaze
- par de luvas
- seringa de 20cc
-estetoscópio
- copo com água
- toalha de rosto de uso pessoal
Caso a Sonda Nasogástrica seja aberta adicione:
-extensão
- saco coletor.


TÉCNICA:

- explicar a procedimento ao paciente;
- colocá-lo em posição de Fowler;
- colocar a toalha sob o pescoço;
- calçar as luvas;
- abrir a sonda;
- medir o comprimento da sonda: da asa do nariz, ao lóbulo da orelha e para baixo até a ponta do apêndice xifóide. (FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM/ATKINSON).
- marcar o local com o esparadrapo;
- passar xilocaína gel aproximadamente uns 10 cm;
- introduzir a sonda s por uma das narinas;
- flexionar o pescoço aproximando ao tórax, pedindo ao paciente para realizar movimentos de deglutição;
- introduzir a sonda até o ponto do esparadrapo;
- fazer os 3 testes: pegar a ponta da sonda e colocá-la em um copo com água, se borbulhar, retirar a sonda, pois ao invés de estar no estômago, está no pulmão; pegar a ponta da sonda, encaixar a seringa e aspirar se vier líquido, a sonda está no lugar certo; pegar o estetoscópio e auscultar.
    
  
 

COMPLICAÇÕES (PEDIATRIA): 

A ocorrência de complicações está diretamente relacionada ao grau de envolvimento e de entrosamento entre as equipes médica, de enfermagem e de nutrição. a experiência mostra que a nutrição enteral com técnica adequada, dietas apropriadas, conscientização do médico e monitoração contínua por parte da enfermagem é um método seguro e efetivo para o fornecimento integral das necessidades energético-protéicas das crianças gravemente doentes.

As complicações podem ser mecânicas, gastrointestinais e metabólicas. 


* Complicações mecânicas se devem, basicamente, ao posicionamento errado da sonda. 

* Complicações referentes ao trato gastrointestinal se relacionam, fundamentalmente, à osmolalidade e à velocidade de infusão da dieta. 

* Complicações metabólicas se relacionam à inadequação da fórmula e ao modo de infusão da dieta. O emprego de fórmulas com alta osmolalidade e a falta de oferta hídrica em pacientes com alteração do nível de consciência pode causar desidratação, uremia e hipernatremia. O alto teor de carboidratos de algumas fórmulas, associado ao aumento da resistência periférica à insulina em pacientes hipercatabólicos, pode provocar hiperglicemia. Desse modo, considera-se necessário monitorar tais parâmetros bioquímicos, no sentido de prevenir ou minimizar tais complicações. 


Nas tabelas 6, 7 e 8 estão resumidas as complicações mais frequentes, suas prováveis causas e o tratamento. 





FONTES:

http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1251882163704087525#editor/target=post;postID=5962460736508455003

http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=793


segunda-feira, 22 de julho de 2013

GASTROSTOMIA

Gastrostomia é uma abertura feita cirurgicamente no estômago para o meio externo, com finalidade de facilitar a alimentação enteral para o cliente e administração de líquidos  quando a mesma está impossibilitada por via oral. Indicado quando esta via alternativa necessita ser mantida por mais de um mês.

Desta forma, alimentos e líquidos são dados por meio de um tubo colocado na abertura no estômago. Um disco de plástico ou balão que fica no interior do estômago prende o tubo no lugar.


CLIC AQUI PARA VER UM VÍDEO DE CIRURGIA DE GASTROSTOMIA


INDICAÇÃO DA GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA


A Gastrostomia Endoscópica é indicada para pacientes que, por diversas razões, não têm capacidade de se alimentar de forma satisfatória, devido a distúrbios de deglutição necessitando, desta forma, de um suporte nutricional por longo período, por apresentarem em situação de risco nutricional. Geralmente é realizado em pacientes com seqüelas de acidente vascular cerebral (derrame), doença de Alzheimer, mal de Parkinson, síndrome de West, demência senil, tumores da cabeça e pescoço, tumores no esôfago ou estômago, entre outras indicações.

Complicações advindas do uso prolongado da sonda nasoenteral poderiam ser evitadas com a execução da gastrostomia endoscópica. Esta é uma alternativa técnica para acesso ao tubo digestivo em nutrição enteral. 

Conclusão: A gastrostomia endoscópica é uma técnica segura, com baixa incidência de complicações. Pode ser realizada em ambulatório, no leito do paciente ou em centro de terapia intensiva e a sua indicação deverá ser a mais precoce possível. 



QUAIS OS BENEFÍCIOS DA GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA 

A maioria destes pacientes teriam que conviver com uma sonda posicionada através do nariz até o intestino (sonda nasoenteral) para infusão de dietas especiais, estando sujeitas às suas complicações e necessidades freqüentes de troca das mesmas. Através da endoscopia podemos posicionar uma sonda especial através da parede abdominal diretamente no estômago (gastrostomia), facilitando os cuidados com a mesma, ampliando o leque de opções alimentares para a família, reduzindo as complicações pulmonares e devolvendo a auto-estima dos pacientes, já que a sonda fica por baixo das roupas, facilitando o convívio social. 



COMO É REALIZADA A GASTROSTOMIA

Gastrostomia Convencional: exige anestesia geral, grande incisão abdominal e internação hospitalar prolongada.

Gastrostomia Endoscópica: o procedimento é realizado na sala de endoscopia apenas com anestesia local, sem dor para o paciente e com uma mínima incisão no abdomem para passagem da sonda. 





TIPOS DE SONDA

Naso Enteral: sonda introduzida por uma das narinas e posicionada no estomago ou intestino. 

Gastrostomia: sonda posicionada no estomago. 

Jejunostomia: sonda posicionada no jejuno. 



UTENSÍLIOS UTILIZADOS NA ADMINISTRAÇÃO DA DIETA

Sonda: tubo flexível de poliuretano ou silicone, que permite o alimento chegar ao estomago ou ao intestino.

Frasco plástico: recipiente plástico, graduado, com capacidade para 300 ou 500 ml, para acondicionamento da dieta.

Equipo: tubo de pvc, com câmara de gotejamento e roldana para o controle do gotejamento, que transporta a dieta do frasco para a sonda do paciente.




COMO CUIDAR DE UMA GASTROSTOMIA EM CASA:

Você o o seu cuidador terá que aprender a cuidar da gastrostomia.  Sua equipe de atendimento médico vai ensinar o que você precisa saber para cuidar da gastrostomia em casa.
1. Lave as mãos com água e sabão depois de tocar a área.
2. Use água morna e sabão para limpar em volta do local de 2 a 3 vezes por dia ou conforme necessário.
3. Certifique-se de gentilmente esfregar todas as áreas crostosas na pele em volta do tubo e sobre o próprio tubo.
4. Após a limpeza, lavar ao redor da área com água e secar.
5. Pode usar uma pomada antibiótica ao redor do local, se a área parece vermelha ou machucada.

OBS: A extremidade do tubo tem de se manter encostado à parede interior do estômago mas sem ficar muito apertado. Se estiver muito apertado a parte que está dentro do estômago pode 'migrar' para dentro da parede abdominal gerando um problema sério.



DURANTE O BANHO, LEMBRE-SE:

1. Prenda o tubo antes de tomar banho
2. Evite água quente demais pois pode irritar a pele macia no lugar do tubo.
3. Use apenas sabonetes suaves e panos macios.



VAI VIAJAR???

KIT DE VIAGEM DEVE INCLUIR:

1. Catéter Foley (Perguntye ao seu médico o tamanho do catéter)
2. Seringa
3. Gel lubrificante
4. Números de telefones de emergência.



GASTROSTOMIA EM CRIANÇAS NEUROPATAS

       Crianças com neuropatias podem ser incapazes quanto à habilidade de sugar, mastigar e engolir, levando consequentemente à subnutrição. Pode também resultar em aspiração do alimento para os pulmões, isso é, bronco aspirar, desencadeando pneumonias de repetição. Sendo assim, o tempo de alimentação pode ser consideravelmente longo e, ao invés de ser uma experiência agradável, as refeições podem causar sofrimento para a criança e para a pessoa que cuida dela.



O tubo de alimentação de jejunostomia é inserido diretamente, após a gastrostomia, no jejuno (parte do intestino delgado). Apesar de a gastrostomia ou jejunostomia poderem facilitar bastante a alimentação dessas crianças neuropatas, as famílias ainda se assustam com a idéia da cirurgia. Porém, para uma melhor qualidade de vida, a solução acaba sendo a gastrostomia.



CUIDADOS DE ENFERMAGEM:

A Enfermagem depara-se com este desafio e no cuidar ao individuo portador de gastrostomia, seja em ambiente hospitalar seja em domicilio.É de grande importância a equipe de enfermagem saber a finalidade da gastrostomia, mas também analisar os pontos fundamentais da assistência domiciliar que é a familia, o cliente e o cuidador (seja ele da enfermagem ou da familia).

Segundo Tamussino (2008) são descritas duas maneiras para realizar-se a nutrição do paciente: uma delas é o de alimento diluído onde o cliente receberá rapidamente uma grande quantidade de alimento, com a duração de aproximadamente de trinta minutos. A outra, será através de gravidade contínua, onde o cliente receberá quantidades menores que serão administradas por meio de um fluxo constante, em média de oito a vinte e quatro horas.

No entanto, fique atento à possíveis complicações:
  • Peritonite (inflamação do peritônio);
  • Hemorragia;
  • Aspiração;
  • Infecção da Ostomia;
  • Fístula Gastrocólica.

Cuidados com Sonda da Gastrostomia, que servem também para Jejunostomia (que será postado em breve):
A sonda é presa à parede do abdômen, mas é útil fixá-la com fita adesiva hipoalergênica ou esparadrapo para evitar trações e deslocamentos acidentais. Seguir as orientações do enfermeiro quanto ao curativo. Em caso de deslocamento, vazamento ao redor da sonda, dor no momento da administração da dieta, interromper a infusão e procurar o seu médico ou equipe que o acompanha.

Os cuidados para evitar a obstrução são os mesmos que para a sonda nasoenteral:  Por ser muito fina, a sonda pode entupir-se facilmente, impossibilitando a administração da dieta enteral. 

Para evitar este problema:
- injetar, com uma seringa, 40 ml de água filtrada, fervida e fria na sonda, antes e após a administração da dieta ou de medicamento;
- observar os cuidados com a administração de medicamentos: Se o médico prescreveu medicamentos a serem administrados pela sonda, proceder da seguinte maneira:
• medicamentos líquidos: aspirar o volume prescrito com a seringa e injetar pela sonda;
• comprimidos e drágeas: amassar e dissolver em água, misturando bem; aspirar com a seringa e injetar pela sonda.

Administrar os medicamentos um a um. Injetar água após cada medicação, para evitar que se misturem na sonda, podendo entupir a mesma. 

Existem medicamentos que não devem ser administrados pela sonda; verificar com médico responsável pela prescrição.
- em caso de obstrução, injetar lentamente 20 ml de água filtrada, fervida e morna ou refrigerante tipo cola. 

Atenção: a sonda pode se romper caso a pressão para injetar a água for muito forte .


Button - Sonda de Gastrostomia 

Tubo de baixo perfil Button com retenção interna por cogumelo.

Dispositivo de substituição para gastrostomia, confeccionado em silicone biocompatível, transparente, com válvula anti-refluxo.

Acondicionado em kit estéril, vem com 3 extensões destacáveis, sendo duas para alimentação e uma para descompressão gástrica. Disponível nos tamanhos 18 e 24 Fr (diâmetro) e em vários comprimentos de haste (distância da parede interna do estômago à pele).

PASSO A PASSO:

Sobreponha duas gazes extra-absorventes (elas têm o aspecto de um "perfex", com a trama bem fechadinha, e podem ser encontradas em casas de material cirúrgico).


Corte cerca de 1,5 cm do comprimento e da largura, para fazer um quadradinho menor, deixando o curativo mais confortável.

Use micropore para unir três dos lados das gazes, fazendo-lhes uma espécie de "barra" que as manterá unidas. Assim:


Depois, dobre o seu quadradinho ao meio, formando um retângulo. E ao meio outra vez, formando um quadrado bem pequenino.


Na pontinha onde está todo o tecido unido, faça um cortezinho em formato ligeiramente arredondado.

Desdobre. Seu quadradinho terá um pequeno orifício no meio.

A partir do lado que ficou sem micropore, faça um corte para chegar até ele.


Depois de dar um banho gostoso em seu filho ou paciente, enxugue com muito capricho a pele ao redor e sob o bottom, usando gaze para chegar aos cantinhos mais escondidos.

Coloque uma gota, não mais que isso, de Dersani ou V-declair na pele acima e abaixo do bottom, para protegê-la e hidratá-la (não coloque na sonda, pois o óleo lhe diminui a vida útil, de acordo com o manual do fabricante).

"Vista" o curativo ao redor do bottom.

Feche a abertura com um pedacinho de micropore.

E pronto. No primeiro (e talvez no segundo) mês após a colocação do bottom, pode ser necessário trocar o curativo algumas vezes ao dia, pois a pele ainda estará muito sensível. Quando a cicatriz "envaginar", uma troca ao dia, preferencialmente após o banho, será suficiente para uma pele saudável.


DÚVIDAS??


- Quais problemas podem ter com uma gastrostomia?

Perguntas e Respostas: 

a) Vazamento em torno da sonda de gastrostomia
   Para evitar o vazamento do conteúdo do estômago, puxe o tubo para que o plástico ou o balão encoste à parede do estômago.  Chame seu médico se o vazamento continuar.

b) Canal de alimentação obstruído
     O bloqueio pode ser causado por acúmulo de alimentos ou de medicamentos no tubo ou por fluidos corporais, crostas em torno da abertura. Lavar o tubo com 10 ml de água morna para limpar o tubo  de qualquer bloqueio. Se o tubo ainda parece bloqueado, ligue para o seu médico.

c) Drenagem em torno da gastrostomia
     Alguma drenagem em torno da gastrostomia é normal, especialmente logo após a alimentação. Limpe a pele ao redor, muitas vezes. Certifique-se de remover todas as áreas crostosas do próprio tubo, isso deve ajudar a diminuir as chances de obstrução.

d) Tecido de granulação em torno da gastrostomia
     Uma pequena quantidade de tecido vermelho pode se desenvolver em torno da gastrostomia. Isto é chamado de tecido de granulação e, é normal. mas se houver uma grande quantidade de tecido, se a área estiver inflamada, ou se o tecido estiver interferindo com o cuidado da sonda, ligue para o seu médico.

e) Vômitos ou diarreia
    Podem ser causados pela migração do tubo para dentro do estômago, bloqueando assim a saída do estômago para o duodeno. Para evitar isso, deve-se medir o comprimento do tubo diariamente a partir do local de saída do estômago para a extremidade do tubo. Compare este número com a medida que você fez anteriormente. Se a marcação do tubo não aparece, puxe o tubo até visualizar a marcação. Se você não conseguir puxar delicadamente o tubo, fixe-o na posição e ligue para o seu médico.

f) Inchaço e vômito
   Acúmulo de gás e alimentação em excesso podem causar inchaço do estômago e ânsia de vômito. Abrir o tubo irá permitir que o ar escape e gradualmente alivie o problema.

g) Quebra do tubo
    A maioria dos tubos tem duração de 6 meses. Eventualmente, o tubo de borracha rompe e fica mais difícil de usar. Muitas vezes, a ponteira utilizada para adicionar a fórmula de alimentação quebra ou racha. Estes são sinais de que o tubo tem de ser substituído. 

h) Quando deve ligar para o seu médico?
    * Se o tubo sair, não é perigoso. Mas a abertura pode fechar rapidamente, por isto um novo tubo precisa ser colocado antes que isto aconteça. Certifique-se de chamar o seu médico para instruções se o seu tubo de alimentação acidentalmente sair.
    * Se houver um monte  de drenagem ao redor do tubo, principalmente se houver pus.
    * Se tiver febre de 37,8 Cº ou superior.
    * Se tiver dor de forte intensidade com a alimentação.


FONTES: