As cetonas são compostos orgânicos caracterizados pela presença do grupamento —C(=O)—, carbonila, ligado a dois radicais orgânicos. Apresentam uma fórmula geral R—C(=O)—R', em que R e R' podem ser iguais (cetonas simples ou simétricas) ou diferentes (cetonas mistas ou assimétricas); alifáticos ou aromáticos; saturados ou insaturados. R e R' podem também estar unidos. Nesse caso, compõem um ciclo (cetonas cíclicas).
A presença de cetonas seja em medições na urina e no sangue é muito perigosa e pode levar o diabético a um coma por cetoacidose, sendo que o tratamento da mesma deve ser feito no hospital, pois requer hidratação do paciente, além de reposição e normalização de eletrólitos e regulação dos níveis de glicemia.
2. O QUE É ... CETOACIDOSE?
O corpo utiliza glicose como fonte de energia.
A insulina ajuda a transferir a glicose do sangue para as células do corpo de forma que ela possa ser usada como fonte de energia.
Quando há falta de insulina e o corpo não consegue usar a glicose como fonte de energia, as células utilizam outras vias para manter seu funcionamento.
É assim que os hormônios cortisol, adrenalina e glucagon entram em ação e promovem a formação de mais glicose pelo fígado através da utilização do tecido adiposo (gordura). Nesse processo de quebra da gordura são produzidos alguns compostos chamados corpos cetônicos que também fornecem energia, juntamente com os ácidos B- hidroxibutírico e o ácido acetoacético. Esses dois últimos acidificam o sangue e é isso que traz enorme risco a vida.
Sempre que o nível de glicose no sangue estiver acima de 240 mg/dl durante alguns dias, é importante testar o nível de cetonas.
A cetoacidose diabética é uma complicação aguda grave, potencialmente mortal.
Acontece em diabéticos do tipo 1 e muito raramente no tipo 2. Se não tratada, leva os pacientes a óbito em 100% dos casos, porém, se tratada corretamente, menos de 5% dos acometidos terão esse desfecho triste.
A insulina ajuda a transferir a glicose do sangue para as células do corpo de forma que ela possa ser usada como fonte de energia.
Quando há falta de insulina e o corpo não consegue usar a glicose como fonte de energia, as células utilizam outras vias para manter seu funcionamento.
É assim que os hormônios cortisol, adrenalina e glucagon entram em ação e promovem a formação de mais glicose pelo fígado através da utilização do tecido adiposo (gordura). Nesse processo de quebra da gordura são produzidos alguns compostos chamados corpos cetônicos que também fornecem energia, juntamente com os ácidos B- hidroxibutírico e o ácido acetoacético. Esses dois últimos acidificam o sangue e é isso que traz enorme risco a vida.
Nessa condição o paciente vai apresentar uma glicemia muito alta podendo alcançar até 600mg/dL. Os sintomas iniciais são poliúria (urinar demais), muita sede e fome. Posteriormente o paciente irá evoluir com desidratação, ritmo cardíaco acelerado (sensação de 'batedeira'), pressão baixa, náuseas, vômitos, dor na barriga, fraqueza, confusão mental e o famoso hálito cetônico que é justamente o cheiro de cetonas proveniente desses ácidos que estão aumentados no sangue.
Essa acidez é extremamente desfavorável para o organismo, porque a maioria das reações químicas que acontecem a cada segundo em nossas células depende de uma faixa muito estreita de pH. Isso significa que o grau de acidez não pode variar muito.Sempre que o nível de glicose no sangue estiver acima de 240 mg/dl durante alguns dias, é importante testar o nível de cetonas.
A cetoacidose diabética é uma complicação aguda grave, potencialmente mortal.
Acontece em diabéticos do tipo 1 e muito raramente no tipo 2. Se não tratada, leva os pacientes a óbito em 100% dos casos, porém, se tratada corretamente, menos de 5% dos acometidos terão esse desfecho triste.
POR ISSO É MUITO IMPORTANTE O CONHECIMENTO DESSA CONDIÇÃO POR TODOS OS DIABÉTICOS E PELOS SEUS CUIDADORES.
O TRATAMENTO:
É feito com reposição de líquidos através do soro fisiológico, insulina na dose correta e potássio que se encontra diminuído no sangue devido à grande quantidade de urina eliminada. A falta de potássio pode levar a sérias arritmias cardíacas que geralmente levam ao óbito. Por isso é muito importante que o tratamento seja realizado pela equipe médica o mais rápido possível.
3. HÁLITO CETÔNICO ... O QUE É?
A glicose é a fonte primeira de energia para as nossas células, principalmente para as de nosso cérebro e músculos.
Entretanto, no caso de diabetes e jejum prolongado, o organismo identifica a falta de suprimentos e busca outras formas de obter energia. Assim, para obter a glicose, utiliza moléculas de oxaloacetato para entrar na via da neoglicogênese a fim de disponibilizá-la.
Há, também, a quebra de ácidos graxos para obtenção de energia. Nesse processo, há a liberação da acetil coenzima A.
Como esta última só consegue entrar no Ciclo de Krebs se unindo ao oxaloacetato, é degradada a corpos cetônicos: acetoacetato, beta-hidroxibutirato e acetona.
O fígado é o principal órgão que produz tais substãncias. Estas vão de suas mitocôndrias para o sangue, que as transporta. A produção excessiva destes compostos é denominada CETOSE, podendo causar acidez sanguínea - CETOACIDOSE - a longo prazo.
A acetona, dificilmente oxidada e volátil é eliminada pela urina (cetonúria) e expelida pela boca, conferindo um odor característico, bastante similar ao de frutas envelhecidas, denominado HÁLITO CETÔNICO.
1- Quando a pessoa está muito tempo de jejum.
2- Se sua dieta é rica em gorduras e pobre em açúcares.
3- sofre de diabetes melito.
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Cetona
- http://quimicanomundo.blogspot.com.br/2008/08/voc-tem-hlito-cetnico-o-que-isso-mesmo.html
- http://www.brasilescola.com/biologia/o-que-halito-cetonico.htm
- http://www.walterminicucci.com.br/topicos/13-diabetes/66-cetoacidose-diabetica
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